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Trompete Brasileiro é um projeto idealizado pelo trompetista, professor e pesquisador Maico Lopes que visa dar destaque ao que é produzido como material didático e divulgação de repertório de compositores brasileiros.
Após o lançamento do método Trompete Brasileiro Vol. 1, voltado para o trompetista que deseja aprender a linguagem da música brasileira popular desde o primeiro contato com o instrumento, agora lançamos o álbum digital Trompete Brasileiro, com composições e arranjos de obras originais para trompete e grupos de trompete.
TROMPETE BRASILEIRO
Album Digital
Conheça mais sobre "Trompete Brasileiro", o album digital lançado em 2021
Arte, Produção e Mixagem | Maico Lopes
Masterização | Guta Menezes
Fotos | Lidiane Gomes
Trompete Brasileiro tem um repertório totalmente formado por compositores brasieliros e foi concebido durante o período da pandemia do Covid 19, entre os meses de setembro de 2020 e julho de 2021. Nas obras para grupo de tromptees, Maico executou todas as partes. Composições originais e arranjos para trompete solo, duos, trios e grupos maiores, utilizando diversos instrumentos da família do trompete.
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CONHEÇA O ÁLBUM
Aqui você ficará sabendo mais sobre as músicas e os compositores.
O GUARANY
Primeira faixa do álbum, a abertura da ópera “O Guarani” foi criada por Carlos Gomes e baseada no livro homônimo de José de Alencar. Carlos Gomes começou sua composição entre 1867 e 1868, mas ela só foi finalizada mais tarde e teve sua estréia no dia 19 de março de 1870, no Teatro Alla Scalla de Milão, na Itália. A transcrição para a formação de grupo de trompetes é de Maico Lopes e conta com diversos instrumentos da família do trompete: 2 Piccolos em Si bemol, 2 Trompetes em Mi bemol, 4 Trompetes em Si bemol e Trompete Baixo.
FORTY SPRINGS
Forty Springs é do compositor Gilson Santos e foi escrita no final de 2018, dedicada ao trompetista Maico Lopes. A obra faz parte de série “Springs”, na qual trompetistas são homenageados pela ocasião de seu aniversário, além de todas as obras da série serem a mesma formação instrumental: 1 Piccolo em Si bemol, 3 Trompetes em Dó e 2 Flugelhorns.
A parte lenta da obra recebeu o nome de "Canção de Nina", uma canção de ninar que faz alusão ao nome da filha de Maico, que se chama Nina.
HEFESTOS
Esta peça foi encomendada pela Associação Brasileira de Trompetistas (ABT), no ano de 2017 para ser a peça de confronto da final do Segundo Concurso Brasileiro de Trompete. A peça é para Trompete Solo (sem acompanhamento) e foi estreada na cidade de Natal, no dia 05/07/2017 pelo trompetista Tássio Furtado, vencedor do concurso.
Gilson Santos
DE REPENTE
Composição para Flugelhorn Solo (sem acompanhamento), dedicada ao Maico Lopes e escrita para seu segundo álbum de música brasileira para trompete solo. Peça composta em junho de 2020, no período da pandemia.
Gilson Santos.
MANDACARÚ
Escrita para Trompete Piccolo em Lá Solo (sem acompanhamento) durante o período da pandemia, a peça remete a temas e linguagem da música nordestina. É uma obra inovadora por utilizar o Piccolo como solista sem acompanhamento de outros instrumentos.
OS PEQUENOS PRÍNCIPES DO BADÚ
A obra é um Congo Capixaba e também foi composta durante o período da pandemia e é original para quarteto de piccolos. Gilson e Maico são amigos pessoais de longa data e agora seus filhos dão sequencia a esta amizade. Um divertimento em homenagem aos seus filhos, Pietro e Nina, e ao bairro onde Maico reside, Badú.
MELODIA PARA MARILIAN
Composição de Nailson Simões dedicada a sua filha, Marilian. A obra foi escrita originalmente para Trompete Solo (sem acompanhamento) durante o Festival de Inverno de Campos do Jordão em 1976 como exercício na classe de Osvaldo Lacerda. Uma parte de acompanhamento de piano foi escrita por Lacerda ao final do Festival.
ESTUDO #1 PARA TOMPETE
Estudo feito pelo trompetista, arranjador e compositor Jessé Sadoc Filho. É um estudo em forma de choro que trabalha a a linguagem do gênero e a articulação da música brasileira popular.
NO NOSSO TEMPO
Composição do maestro Washington Luiz e Silvério Pontes, grande nome do trompete da gafieira e do choro no nosso país. O choro foi composto pela dupla e os contracantos foram criados por Maico Lopes e feitos com o Trompete Baixo .
FARRA PARA TROMPETES
Composta em 2001 por Claudia Caldeira, a obra para trio de trompetes foi escrita para ser uma farra, uma festa. A compositora rondoniense mostra o caráter festivo da obra através do seu andamento alegre e articulações enérgicas.
MELANCÓLICO
Gilberto Gagliardi escreveu esta obra originalmente para quarteto de trombones, fazendo uma versão para quarteto de trompetes posteriormente. A peça foi gravada conforme a partitura original, inclusive com o improviso escrito pelo próprio compositor na sessão final da música.
FANFARRA PARA RODITI
Gilson Santos escreveu esta fanfarra para vinte trompetes sob encomenda da Associação Brasileira de Trompetistas (ABT), para homenagear o grande artista Claudio Roditi, no encontro anual da ABT em 2019. A pedido de Maico Lopes, foi feita uma versão para 10 trompetes em 2020 para incorporar o repertório do álbum. Nesta versão, são 8 Trompetes e 2 Flugelhorns.
COMPOSITORES
GILSON SANTOS
Natural da cidade de São Gonçalo – Rio de Janeiro, iniciou seus estudos na Banda da Escola Técnica Estadual Henrique Lage e na Banda Sinfônica do Colégio São Vicente de Paula, na cidade de Niterói – RJ, sob orientação do maestro Josué Moreira Campos. Mestre em música e Bacharel em trompete pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio) na classe do professor Dr. Nailson Simões e do Dr. Marco Túlio de Paula. Estudou arranjo com Marcos Feitosa, Luís Filipe de Lima, Marcelo Amazonas, Gabriel Improta e Célio Murilo. Estuda orquestração com Maestro Guilherme Bernstein na Unirio. Foi professor de trompete da tradicional Escola de Música Villa-Lobos, é músico militar há 20 anos. Após treze anos como primeiro trompete e solista da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, hoje trabalha como arranjador e compositor residente. Foi vencedor dos concursos Trombonanza-2016 e 2017, arranjo jazz sinfônico da Orquestra Sinfônica da UFBA, concurso de composição de música contemporânea Smp Press - Edition Peter, além do segundo prêmio do concurso SMP Press Competition Contemporary and Sacred Music.
CLAUDIA CALDEIRA
Claudia Caldeira é natural de Porto Velho – RO. Mudou-se para a capital carioca em 1990, tendo realizado bacharelado em Composição na UNIRIO, bem como os cursos de Mestrado (2004) e Doutorado (2009), sempre sob a orientação do Prof. Dr. Ricardo Tacuchian. Suas composições incluem, entre outras, peças para piano solo, canto e piano, trompete e piano, orquestra de cordas, quinteto de metais, grupo de trompetes, banda sinfônica, trompete e orquestra. Os mais relevantes produtos de sua pesquisa acadêmica foram a realização da Versão para dois pianos e barítono da Sinfonia nº10 “Amazonas”, de Claudio Santoro, no mestrado, e a composição da Abertura Sinfônica Céus de Rondônia, no doutorado. Em 2010, foi professora substituta da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De agosto de 2010 a agosto de 2013, foi professora efetiva da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Hoje faz parte do quadro de professores do Departamento de Composição e Regência da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
NAILSON SIMÕES
Natural de Quipapá – PE, Nailson Simões é Professor Titular aposentado da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, onde desenvolveu intensa atividade nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Após conclusão dos cursos de mestrado (1986, Boston/MA) e doutorado (1991, Washington/DC) nos Estados Unidos, ambos sob orientação do professor Charles Schlueter, voltou para o Brasil, iniciando um trabalho pioneiro e inovador sobre interpretação e técnica do trompete. Foi membro das orquestras sinfônicas do Recife, OSESP, Paraíba, Brasileira e Campinas, de 1976 a 2005. Fundou o Quinteto Brassil. Tem ampla produção fonográfica. Atualmente desenvolve o duo com José Wellington (piano), ensina na Escola Portátil de Música e no projeto Cidade da Música em Volta Redonda.
JESSÉ SADOC FILHO
Trompetista, arranjador e compositor carioca, Jessé Sadoc colaborou com inúmeros artistas da MPB como Djavan, Ed Motta, João Bosco, Marcos Valle, Chico Buarque, Caetano Veloso, Guinga, entre outros. Tem graduação e mestrado pela Escola de Música da UFRJ. Participou de centenas de gravações e conta com uma trajetória de shows e apresentações no Brasil e no exterior. Também é músico da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do RJ há mais de 20 anos e membro do Art Metal Quinteto, grupo que passou a integrar em 2008, gravando arranjos e sua composição Voltando de Acari no CD Dezenovevinteum. Seu primeiro disco solo “O som de casa” foi lançado em 2016.
SILVÉRIO PONTES
Compositor e instrumentista, filho de trompetista, ganhou seu primeiro trompete aos oito anos e logo depois ingressou na Lira da Esperança, banda de música de sua cidade. Aos 17 anos, mudou-se para Niterói, passando a tocar nos bares da cidade. Integrou o naipe de metais das bandas de Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra, com os quais gravou, e tocou com Elza Soares. No início da década de 1980 formou dupla com o trombonista Zé da Velha. Em 1995 a dupla lançou o disco "Só gafieira". Ao mesmo tempo, ao gravar o CD, revelou ter realizado o antigo sonho de "um dia tocar com o Zé da Velha". Em 1998 a dupla lançou o CD "Tudo dança", pela gravadora Rob Digital. Este disco permaneceu cinco semanas na lista de recomendados do jornal O Globo e foi indicado como um dos melhores lançamentos de 1999 por toda a crítica no balanço musical de fim de ano. Ao final de 2000, lançou o terceiro CD em parceria com Zé da Velha, "Ele e eu".
GILBERTO GAGLIARDI
Trombonista, compositor e arranjador, nasceu na capital paulista mas cresceu no Rio de Janeiro. Filho de italianos, seu pai era trombonista, e também três de seus irmãos, Fausto, Raul e Roberto, eram também trombonistas. No entanto, Gilberto, foi o único filho que seguiu uma carreira da música. Sua carreira começou aos 18 anos, tocando no Urna Cassino no Rio de Janeiro. Na década e 1940 foi primeiro trombone de orquestras brasileiras e do grupo “Os Copacabanas”, e em torno de 1965, inscreveu-se no mundo sinfônico, sendo o principal trombone da Orquestra Sinfônica Municipal do Rio de Janeiro. Tocou com os músicos notáveis como o Heitor VillaLobos, Camargo Guarnieri e Eleazar de Carvalho. Atuou em diversas orquestras, entre eles, Orquestra de Carlos Machado, Orquestra de Zacarias, Orquestra Sílvio Mazzuca, Orquestra Simonetti, Dick Farney e sua Orquestra, Orquestra Élcio Álvarez e Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.
TROMPETE BRASILEIRO VOL. 1
Estudos Progressivos na Linguagem Popular
Sempre fiquei incomodado com o fato de somente encontrar métodos de trompete para iniciantes que direcionavam os estudantes para a linguagem da música sinfônica ou erudita, desmotivando todos aqueles que não queriam seguir por este caminho.
Os métodos que tratam da linguagem popular já abordam questões mais avançadas relacionadas a progressões harmônicas, escalas e improvisação que, dificilmente, um iniciante no instrumento conseguiria acompanhar.
Conversei com muitos trompetistas e professores, pesquisando sobre uma metodologia que trabalhasse a técnica do trompete com uma abordagem voltada para performance no repertório de música popular.
Os métodos até hoje publicados são voltados para a música popular norte-americana. Somos orientados a ouvir grandes músicos, aprender o suingue e transcrever seus solos, em sua grande maioria, a partir do jazz.
No entanto, na iniciação à improvisação, o que utilizamos? Um blues. E por que não um baião?
Trompete Brasileiro é um método direcionado para quem quer iniciar no trompete e estudar a técnica do instrumento já com concepção voltada para a linguagem da música popular utilizando ritmos brasileiros.
O livro é voltado não só para estudantes que tem ou não acompanhamento de um professor, mas também para professores particulares, de projetos sociais, bandas ou instituições de ensino como escolas, conservatórios e até universidades que trabalhem com alunos iniciantes.
Trompetistas profissionais que desejam diversificar sua atuação no mercado de trabalho aprendendo a linguagem da música popular também podem fazer uso deste método.
Trompete Brasileiro Vol. 1 é composto por 1 livro digital no formato PDF e material audiovisual complementar com:
240 exercícios para aquecimentos, estudos técnicos, estudos melódicos, escalas de acorde e padrões de motivos para improvisação;
textos detalhados sobre questões e conceitos fundamentais para tocar trompete que vão desde como posicionar o bocal nos seus lábios, respiração, postura, posição correta de segurar o instrumento e tirar som até Teoria Musical Básica para você aprender a ler partituras e ter acesso a todo conteúdo musical disponível no formato de partituras;
material complementar em formato audiovisual, com demonstrações de postura, emissão do som, exemplos de articulação e suingue nos ritmos brasileiros;
12 bases de acompanhamento rítmico gravadas com instrumentos de percussão reais em quatro ritmos brasileiros: Baião, Maxixe, Frevo e Samba, cada um deles em três andamentos: lento, médio e rápido.
O material audiovisual é um material totalmente inovador por serem com instrumentos reais de percussão e em ritmos brasileiros.
Com este método, você vai iniciar os seus estudos no trompete, trabalhando a parte técnica necessária com musicalidade, direcionando a sua prática diária para a linguagem da música brasileira popular.
Aqui você encontrará os mesmos exercícios técnicos do trompete que encontra em outros livros, mas com o nosso sotaque.
É só baixar o método em PDF e logar na plataforma para ter acesso ao material audiovisual.
Bons estudos!
TROMPETE BRASILEIRO VOL. 1
Trompete Brasileiro é um método que visa proporcionar ao estudante ferramentas para aprender as habilidades básicas necessárias para tocar trompete utilizando a linguagem da música brasileira popular desde o primeiro contato com o instrumento.
O objetivo é que o aluno desenvolva, de forma progressiva, habilidades básicas da técnica do trompete como produção de som e leitura de ritmos básicos, porém já inseridos em um contexto de músicas e ritmos brasileiros como Baião, Maxixe, Samba e Frevo.
Ao final do método, o estudante terá conhecimento suficiente para ler notas e ritmos básicos, saber as posições das notas e estar apto a tocar algumas escalas e melodias simples com a linguagem de alguns ritmos musicais brasileiros
SOBRE O AUTOR
Professor de Trompete na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, MAICO LOPES tem uma carreira bastante eclética. Suas performances incluem desde música de câmara contemporânea a formações orquestrais, passando por diversos gêneros da música brasileira popular. A experiência diversificada de sua carreira como instrumentista oferece uma oportunidade única para os estudantes de terem uma ampla visão das possibilidades atuais da performance do trompete.
Sua experiência com a música popular incluiu performances como trompetista e arranjador em gravações de CD e DVD e shows ao vivo com artistas renomados da MPB como Marisa Monte, Baby do Brasil, Alcione, Frank Sinatra Jr., Nando Reis, Seu Jorge, Jorge Vercillo e outros, além de montagens brasileiras de musicais da Broadway.
Maico possui Doutorado, Mestrado e Bacharelado pela Unirio. Como resultado de suas pesquisas, possui obras publicadas como editor e gravou seu primeiro álbum, Solo, lançado em 2014, apresentando obras de compositores contemporâneos brasileiros para trompete. Desde de 2012, tem se apresentado com frequência nas International Trumpet Guild Annual Conference, sempre realizando concertos, palestras e recitais comentados sobre música brasileira de câmara para trompete.
Atualmente, é orientador nos dois Programas de Pós-Graduação em Música da Unirio (PPGM e PROEMUS), e coordenador do Laboratório de Criação, Investigação e Apresentação Musical – LIC-M1A, um laboratório dedicado às pesquisas em pedagogia, e performances dos instrumentos da família dos metais.